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domingo, 29 de agosto de 2010

Estrela Distante...


Certo dia eu te conheci.
Ou melhor, certa noite.
Ah, Jamais esquecerei aquela noite, tão brilhante, tão maravilhosa...

"Estava seguindo sem rumo...
Me sentia no escuro...
Até que eu te encontrei..."

Sim, uma estrela naquela noite tão inesperada.
Uma estrela grande e brilhante apareceu na minha vida...
Para me guiar, iluminar...

Como foi bom te conhecer,
tão linda, tão perfeita...
Seu sorriso num instante me cativou.

"Tianna, menina, me leva...
me ensina esse teu cintilar..."

Mas como toda estrela é distante,
Você também o é...
Tão longe, mas tão brilhante...

Não, aguento mais a saudade
Essa ferida que arde no peito e não permite que a gente esqueça nunca o amor que sentimos por alguém...

Mas não importa...
Não importa o tempo,
não importa a distância, minha cintilante.
Eu sempre, juro, sempre vou te amar...

E um belo dia, numa bela noite,
Assim como a primeira,
irei ao seu encontro e da minha felicidade, que se concretiza na sua presença...


(For Tianna)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mirror

"Se a luz de repente falha
e o ar parece faltar
Lembre que os seus pés sabem a saída,
assim como souberam por onde entrar
É com os passos marcando o ritmo,
que a sua cabeça pode voar mais alto
São os pés firmes no chão,
que começam todo o salto
Por isso, deixe que critiquem,
que analisem,
que falem!

Tudo que você precisa fazer é…
CONTINUAR!"

Sol da meia-noite... 2

Sabia que podia confiar...

Paciência, ó tão sublime virtude que me fez esperar...

"E então nasceu, o astro rei, em plena meia-noite, iluminando toda a minha pele com seu brilho mágico..."

Percebo finalmente a sua importância. Eu já havia percebido antes, mas a falta, a distância, aumentam a certeza.

Como sempre, estava só no meio da multidão. Cabisbaixo, triste, quase sonolento. "All hopes lost..."
Mas até que veio o pensamento."Será?" Um calorzinho lá no fundo começou a diminuir o gélido sofrer de minha alma. Até que te vi, surgindo entre as nuvens, do meio da escuridão, sua luz me atigindo e me banhando de felicidade. Olho e lágrimas vêm aos meus olhos. Corro sem medo e me jogo, sem medo, nos seus braços, e quase morro, por poder te abraçar de novo, depois de tanto tempo, meu Sol da minha Meia-noite...



Rafael Victor

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Entre o amor e a amizade 2

Tudo começou em um minuto. Diria mais, um segundo. A afinidade era evidente. Sim, nasceu a amizade. Abraços, beijinhos, conversas, confidências, desabafos, apoios. Sim, eram grandes amigos, mesmo que o resto da sociedade não aceitasse amizades verdadeiras entre homens e mulheres. O preconceito aumentou ainda mais depois que todos souberam que ela namorava. Mas para ele isso pouco importava, seu coração estava vazio para o amor; ele queria mais era ser feliz com seus amigos. Com o tempo, a amizade só aumentava e os boatos pioravam. Aconteceu algo muito diferente, um encontro de lábios, um beijo. Isso só confudiu a cabeça do garoto, que não estava preparado pra nada daquilo. E aconteceu de novo. "Não, o que os outros vão falar, e o seu namorado? Não, não quero isso! Não quero te fazer sofrer! Não quero ser motivo pra você sofrer!", conversou o garoto, "Amizade, é tudo!". E, por mais incrível que pareça, a garota compreendeu e a amizade não mudou em nada. Mas já era tarde demais. O garoto, que dera fim a toda aquela fantasia, a toda aquela aventura, estava totalmente arrependido. Ele se apaixonara, estava perdido em amores por sua amiga. E agora, nada mais poderia fazer, pois tinha medo de perder a amizade dela. Tudo normalizou, e o garoto decidiu esquecer os problemas... pena que tenha furado tão pouco tempo essa paz. Os boatos e as provocações voltaram, muito mais fortes; o garoto cada dia ficava mais envergonhado enquanto indiretamente declarava seu amor a sua amiga. Cada encontro era maravilhoso; para o garoto não existia alegria maior que passar horas conversando com aquela garota linda, inteligente, compreensiva. Ela se preocupava, escutava, era carinhosa com ele. Mas até que um dia...

Um dia foi derradeiro. O garoto, como de costume, foi se encontrar com a garota, sem se importar com os comentários que faziam. Ela mal falou com ele e mal correspondeu ao seu abraço. Foi se esquivando e ele foi seguindo ela por toda parte. E isso se repitiu por vários dias consecutivos. O garoto não aguentava mais ser ignorado.
"Ei, por que isso?"
"Não sei do que você está falando."
"Você sabe! Por que está fazendo isso comigo?"
"Isso é coisa da sua cabeça!"
"..."
"Tá bom, meu namorado é muito ciumento, e as pessoas falam muito."
"Mas somos só amigos!"
"Você acha que ele vai entender?"
"Você ama o muito, não é?"
"Sim."
"Essa é a hora que eu vou embora?"
"Por favor."
"Ok."

O garoto virou as costas pra ela e foi, os lábios tremendo, segurando as lágrimas que teimavam em saltar de seus olhos. Ele, que acreditou na seriedade da garota, agora estava decepcionado ao ver que ela dava muito mais valor ao que os outros falavam ao invés de confiar nos sentimentos dele, no cárater dele. Mas agora acabou... o que antes fora amizade, agora era só coleguismo. Ele ainda a via, de longe. Algumas vezes, tentava se aproximar, voltar ao passado, e, em um segundo, assim como no começo, tudo acaba... e o garoto fica só, mais uma vez...





Rafael Victor

Sol da meia-noite...


Minha vida é uma escuridão eterna...
Solidão em plena sociedade, Escuro em plena luz do dia...
A falta de compreensão, o exagero de cobranças
tudo enche minha cabeça de tamanha forma que ela parece que vai explodir.
Pessoas não fazem nada mais pelas outras, esquecem os sentimentos humanos, esquecem que as pessoas tem coração.
Mas ainda há uma esperança, sempre há...
sempre há alguém lá para alcançarmos
Sempre existe você, que sempre estará lá...

Ai! Que saudades de você,
Do Sol da meia-noite,
A luz na escuridão de minha vida,
O calor na solidão gélida da minha alma...

Não posso perder a minha única esperança,
minha única fonte de compreensão,
meu porto seguro...

E, quando esse Sol não sai...
eu fico aqui rezando, sonhando, pensando
e gritando: COMO EU AMO VOCÊ!


Rafael Victor