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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Você, Lua

Sabe, Às vezes a Lua me lembra você...
Sempre tão linda, com sua cor clara, seu brilho suave...
Sempre tão presente, mesmo quando invisível, numa noite escura...
Sempre com as estrelas a lhe acompanharem o rosto, como jóias raras...
Sempre tão inconstante, como suas fases:
Madura como a Minguante,
Jovial como a Crescente,
Misteriosa como a Nova,
Romântica como a Cheia;
Sempre circulando, protegendo...
E eu aqui na Terra, pequeno, apaixonado,
te olhando, em você pensando
em devaneios me perco como um fraco, um tolo
Percebo que, você sempre está lá
Sempre tão perto, sempre tão longe...



Rafael Victor

Não vou desistir...


Bem, vieram me falar do mal do século, algo pelo qual vale a pena morrer, ou que o melhor remédio é a morte, pois não tem nada que faça cessar a dor pugente do mal tão terrível.
pensei comigo mesmo: DEUS, que eu nunca sofra disso, que eu nunca prefira morrer a viver, que eu nunca chore de dor...


Até que um dia eu te conheci...

Não descobri logo que estava doente. Não me avisaram que os primeiros sintomas eram felicidades extremas, alegrias intermináveis ao ver seu rosto, seu sorriso. Aquele prazer inexplicável que eu sentia ao te fazer sorrir, aquele frio no estômago ao te abraçar, aquele arrepio e euforia ao te beijar...

Mas aí, tudo mudou. Tu me deixaste, nossos corações se separaram... Os sintomas começaram: Você me esqueceu, senti ciúmes, solidão, tristeza... tentei fazer você sentir minha dor, mas parecia que você não enxergava algo tão pequeno quanto eu... Tentei te esquecer, sofri e fiz outras pessoas sofrerem, tudo em nome do puro, lindo e imaculado amor que eu sentia, sinto por você.

Agora entendo o que me disseram. Como seria bom morrer de uma vez e esquecer tudo o que vivemos juntos, todos aqueles momentos bons, que só me fazem chorar mais e mais, ao lembrar de toda a sua perfeição, simpatia, carinho... Como seria bom viver tudo de novo, e poder ter você de novo ao meu lado. Como seria bom...


Não, não vou ser covarde. Não vou morrer sem antes te trazer de volta. Não vou desistir de você, da nossa felicidade, do nosso amor. Sei que ainda há esperança. Sei que você ainda me ama...



Sei que um dia estaremos juntos, eternamente...



Rafael Victor

terça-feira, 4 de maio de 2010

Eu, amor

Algumas vezes na minha vida, eu reclamei do amor, esse estranho sentimento que só me fazia doente, sentir dor. Tanto reclamei, que ele comigo se ofendeu. Foi embora de minha vida, deixou-me para trás, sem nenhum consolo no coração, sem nenhuma lágrima sequer. Às vezes tento achá-lo, encontrá-lo, Mas quando penso que ele me perdoou, que vai me acompanhar como nunca antes, ele se mostra muito pior, me deixando sempre com a cara na lama.

Quantas vezes eu já tentei trazê-lo de volta, procurá-lo em outras pessoas, agarrá-lo, segurá-lo, tudo para poder sentir, amar, poder ser feliz. Mas ele me abandonou. De repente eu não posso nem amar. Deus! Será que não é melhor morrer, ao invés de sofrer assim? Será que não cessará minha dor se ao teu lado eu for?


Não! Esperem!
O Amor pode ter ido embora... mas...

não, ele não foi embora...
de tanto amar e não ser amado... descubro agora que eu me tornei o próprio...Amor.


Agora não posso mais morrer, não posso mais fraquejar; O sofrimento faz parte de mim, mas a força e a felicidade também. A felicidade ao ver você feliz, a tristeza ao ver você triste, a saúde quando você adoecer, a Força quando você quiser desistir

Portanto, mesmo que você não me ame, mas sente Amor por alguém, Saiba que você só faz uma coisa, me sentir, sempre com você, no fundo do seu coração...
Sempre com você,
porque somos Um,
um só coração,
uma só alma,
um só amor...



Rafael Victor