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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Não vou desistir...


Bem, vieram me falar do mal do século, algo pelo qual vale a pena morrer, ou que o melhor remédio é a morte, pois não tem nada que faça cessar a dor pugente do mal tão terrível.
pensei comigo mesmo: DEUS, que eu nunca sofra disso, que eu nunca prefira morrer a viver, que eu nunca chore de dor...


Até que um dia eu te conheci...

Não descobri logo que estava doente. Não me avisaram que os primeiros sintomas eram felicidades extremas, alegrias intermináveis ao ver seu rosto, seu sorriso. Aquele prazer inexplicável que eu sentia ao te fazer sorrir, aquele frio no estômago ao te abraçar, aquele arrepio e euforia ao te beijar...

Mas aí, tudo mudou. Tu me deixaste, nossos corações se separaram... Os sintomas começaram: Você me esqueceu, senti ciúmes, solidão, tristeza... tentei fazer você sentir minha dor, mas parecia que você não enxergava algo tão pequeno quanto eu... Tentei te esquecer, sofri e fiz outras pessoas sofrerem, tudo em nome do puro, lindo e imaculado amor que eu sentia, sinto por você.

Agora entendo o que me disseram. Como seria bom morrer de uma vez e esquecer tudo o que vivemos juntos, todos aqueles momentos bons, que só me fazem chorar mais e mais, ao lembrar de toda a sua perfeição, simpatia, carinho... Como seria bom viver tudo de novo, e poder ter você de novo ao meu lado. Como seria bom...


Não, não vou ser covarde. Não vou morrer sem antes te trazer de volta. Não vou desistir de você, da nossa felicidade, do nosso amor. Sei que ainda há esperança. Sei que você ainda me ama...



Sei que um dia estaremos juntos, eternamente...



Rafael Victor

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