Num outro certo dia, seguindo minha rotina, sentei, puxei o papel e peguei a caneta, minha companheira... E nada saiu. Minha mão ansiava por escrever mas minha mente não conseguia expressar. Pensamentos, ela estava cheia. Idéias, mil. Mas escrever, não conseguia. Dúvidas, preocupações, desesperos, doenças, tudo isso atacava minha cabeça e nada conseguia sair. Até minha alma desejava esse desabafo gráfico, e nada poderia me consolar. E assim, passaram-se horas, dias, semanas, meses... E eu ainda não conseguia escrever, desabafar, e tudo aquilo perfurando meu fraco cérebro. E depois de o tempo fluir insanamente, eu me deparo com ela, a minha caneta, e como mágica, minha mente destrava, e minha mão consegue escrever, e aqui estou eu, saindo do branco...
Rafael Victor
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